Candidatos a concurso do TJCE denunciam fraude na aplicação da prova

Um total de 50.066 pessoas se inscreveu no concurso. O Tribunal de Justiça ressaltou que as provas continuarão a ser realizadas à tarde

Escrito por Redação ,
Legenda: Sete alunos que se sentiram prejudicados no concurso do TJCE foram até o 11º DP prestar B.O.
Foto: Foto: Marcella de Lima

Candidatos ao concurso para servidor do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), que é realizado em Fortaleza neste domingo (15), denunciaram fraude na aplicação da prova e procuraram o 11º DP (Pan Americano), da Polícia Civil, para registrar um Boletim de Ocorrência (B.O.).

Segundo a advogada Gessiane de Oliveira Silva, um lote de provas chegou violado em uma sala com 40 candidatos, em um colégio localizado no Centro. "Nós já estávamos prontos para fazer a prova do concurso do Tribunal de Justiça. Recebemos um caderno de prova, foi atestado que chegou lacrado. Mas faltou prova. Quando chegou um novo calhamaço de prova, não estava lacrado. Não aceitamos fazer a prova", conta.

Quatro candidatos ainda continuaram a fazer a prova, mas o restante se sentiu prejudicado e chamou a Polícia Militar. Em seguida, representantes do grupo e uma funcionária da Fundação Getúlio Vargas (FGV) - responsável pela aplicação da prova - se dirigiram à Delegacia para a confecção do B.O.

A prova aplicada na manhã deste domingo (15) é voltada para técnico da Área Judiciária, com sete vagas. À tarde, será aplicada a prova para técnico-administrativo. A remuneração ofertada é de R$ 5.077,45. De acordo com o Tribunal de Justiça, 50.066 pessoas se inscreveram para o concurso.

TJCE ressalta que prova será aplicada à tarde

O Tribunal de Justiça informou, em nota, que "está apurando junto à organizadora do concurso, Fundação Getúlio Vargas, o que ocorreu pela manhã em uma das salas de prova". E ressaltou que "a realização das provas para técnico judiciário área administrativa seguirá normalmente  a partir das 15h, conforme edital".

A reportagem também procurou a assessoria de comunicação da FGV, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.

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