Ataques criminosos a prédios e veículos são recorrentes nos últimos anos; relembre

Série de ações criminosas promovidas por facções afronta o Estado e assusta o cearense

Escrito por Redação ,

Todos os anos, o cearense tem se assustado e se prejudicado com séries de ataques criminosos a equipamentos públicos, coletivos e outros veículos, cometidos pelo crime organizado. O ano de 2019 mal começou e já registra uma sequência de ações criminosas entre a noite da última quarta-feira (2) e a madrugada desta quinta (3).

No fim de julho de 2018, foram 5 dias seguidos de ataques criminosos no Estado. Somente Capital e Região Metropolitana de Fortaleza registraram 30 casos. Criminosos ligados à facção Comando Vermelho (CV) atiraram em delegacias da Polícia Civil e agências bancárias e explodiram veículos públicos. Nove suspeitos foram presos.

Quatro meses antes, em março, o Estado já havia registrado 21 ataques a ônibus e prédios públicos, em 4 dias. Até a sede da Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus) foi alvejada. A série de ações criminosas teria sido motivada pela possibilidade do Governo instalar bloqueadores de sinal telefônico nas unidades penitenciárias.

Abril de 2017 viu a maior série de ações criminosas da história do Estado. Três dias foram suficientes para a facção Guardiões do Estado (GDE) implantar o terror em Fortaleza e Região Metropolitana com 31 ataques, a ônibus, agências bancárias e delegacias. O governador Camilo Santana considerou a série de ataques como "terrorismo".

No mesmo mês de 2016, um carro com explosivos encontrado nos arredores da Assembleia Legilativa do Ceará (AL/CE) e uma mensagem intimidadora deixada na rede social Facebook, afirmando que outros prédios públicos poderiam ser atacados, assustou Fortaleza. A rápida ação das Forças de Segurança do Estado, da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público impediu que a promessa se concretizasse.

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