Almirante afirma que envio de policiais da Força Nacional ao Ceará era previsto desde 2017

Os secretários Alexandre Mota e André Costa afirmaram que a chegada dos 36 homens não está ligada ao duplo homicídio de integrantes da alta cúpula do PCC

Escrito por Redação ,

O secretário adjunto da Secretaria Nacional de Segurança Pública, almirante Alexandre Mota, afirmou, em nome do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que o envio de policiais da Força Nacional ao Estado do Ceará estava previsto há, pelo menos, três meses.

A afirmação do almirante responsável por chefiar a força-tarefa, composta por 36 homens, sendo 26 da Polícia Federal e 10 da Força Nacional de Segurança Pública, foi concedida na tarde desta segunda-feira (19), durante coletiva de imprensa na sede da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS-CE).

De acordo com Alexandre Mota, a chegada dos homens não está ligada à morte de dois integrantes da cúpula da facção Primeiro Comando da Capital (PCC). Já André Costa, titular da SSPDS, lembra que as estratégias de atuação da força-tarefa ainda estão sendo traçadas.

"Dependemos de informações que estão em poder de outros estados para facilitar o fluxo das investigações sobre as facções. Essa força-tarefa não está ligada a nenhum fato isolado que aconteceu recentemente. Esse momento é de planejamento", afirmou André Costa.

O almirante lembrou que diversas sugestões relacionadas à Segurança Pública Estadual foram levadas e avaliadas ao presidente da República, Michel Temer. Durante a coletiva, Mota acrescentou que o Governo Federal está preocupado em apoiar o Governo Estadual devido à atuação das facções no Ceará ser "algo muito grave".

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