Acusados da morte de Fonsequinha e Robson Borges poderão ser julgados ainda neste semestre

A informação foi publicada pelo Ministério Público do Estado do Ceará, por meio da decisão do juiz Eli Gonçalves Júnior

Escrito por Redação ,

Legenda: Francisco Fonseca Neto era motorista de aplicativo e humorista, profissão pela qual ficou conhecido no Estado como 'Fonsequinha'
Foto: Foto: Reprodução

Os acusados das mortes do humorista Francisco Fonseca Neto, também conhecido como Fonsequinha, e de Robson Borges da Silva Filho ("Chorão"), em maio do ano passado, deverão ser julgados ainda neste ano. Os quatro homens vão a juri popular. O homicídio triplamente qualificado ocorreu por volta das 18h do dia 2 de maio de 2018, no bairro Planalto Ayrton Senna. A informação foi publicada pelo Ministério Público do Estado do Ceará.

O juiz Eli Gonçalves Júnior, da 1ª Vara do Júri da Comarca de Fortaleza, acolheu, nesta terça-feira (2), em todos os termos, o requerimento do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), representado pelo promotor de Justiça Marcus Renan Palácio de Morais Claro dos Santos.

De acordo com o MPCE, a Justiça pronunciou os acusados Marcílio de Jesus Soares ("Loirin"), Jackson Maia da Silva ("Beca"),  Francisco Adaílton Sousa Costa ("Nego") e Mayko Ferreira da Silva pela prática dos crimes de organização criminosa e de homicídios triplamente qualificados.

“A expectativa do Ministério Público Estadual é que, caso os acusados não interponham recurso, os réus serão julgados ainda neste semestre”, salienta o promotor de Justiça Marcus Renan Palácio. O MPCE ainda destaca que o processo, que integra o Projeto Tempo de Justiça, teve sua instrução criminal concluída em menos de um ano do homicídio, apesar de ser um caso de extrema complexidade.

Fonsequinha trabalhava como motorista de aplicativo de transporte e foi alvejado apenas por conta da proximidade do alvo, que era, de acordo com a polícia, Robson Borges da Silva Filho, de 24 anos. Segundo moradores do bairro, Robson tinha solicitado a viagem minutos antes da ocorrência e havia acabado de embarcar no carro de Fonsequinha, quando foi interceptado.

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