'A gente está atento', afirma secretário da SAP sobre fugas de presos do PCC no Acre e no Paraguai

A facção criminosa também atua no Ceará e nos outros estados do País

Escrito por Redação ,
Legenda: Os membros do PCC ficavam reclusos, principalmente, na CPPL 3, em Itaitinga, até o fim de 2018
Foto: Foto: Arquivo/ Diário do Nordeste

O titular da Secretaria da Administração Penitenciária do Ceará (SAP), Mauro Albuquerque, afirmou que o Estado está atento sobre as fugas em massa ocorridas no Paraguai e no Estado do Acre, nos últimos dias.

Os fugitivos dos dois presídios são membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), que também atua no Ceará e nos outros estados do País. Em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, fugiram 76 presos (sendo 40 brasileiros e 36 paraguaios), na madrugada do domingo (19).

No dia seguinte, segunda-feira (20), fugiram 26 detentos do Complexo Penitenciário Francisco d’Oliveira Conde, em Rio Branco, no Acre. Eles são membros do grupo criminoso local Bonde dos 13, aliado ao PCC.

Segundo Mauro Albuquerque, não foi registrado nenhum incidente nos presídios cearenses relacionado às fugas dos membros da facção criminosa. "Nosso alerta é geral. A gente vigia o tempo todo. A gente está atento a isso. Já é um procedimento de rotina de fazer vigilância aproximada, ronda dentro das alas, em volta da unidade. A gente está o tempo todo em alerta, para evitar esse tipo de situação", garantiu, em entrevista ao Sistema Verdes Mares.

Os membros do PCC presos na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) ficavam reclusos, principalmente, na Casa de Privação Provisória de Liberdade Professor Jucá Neto (CPPL 3), em Itaitinga, até o fim de 2018. Com a chegada do secretário Mauro Albuquerque, o Estado decidiu misturar detentos de facções rivais em um mesmo presídio, mas em alas distintas.

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