17 pessoas são presas por coação aos comércios de Fortaleza, segundo SSPDS

Ao todo, 215 foram capturadas por suspeita de envolvimento nos ataques dos últimos sete dias.

Escrito por Redação ,

O governador Camilo Santana informou, por meio de uma rede social na manhã desta quarta-feira (9), que 215 pessoas foram presas por suspeita de envolvimento nos ataques criminosos dos últimos sete dias no Ceará. Dessas, 17 foram por coação aos comércios de Fortaleza, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).

Segundo o órgão, entre a noite de terça (8) e a madrugada desta quarta, foram detidos 30 suspeitos em todo o Estado. Na terça-feira, um homem e três adolescentes de 13, 14 e 15 anos foram levados para a Delegacia Metropolitana de Maracanaú por suspeita de quebrar lâmpadas de postes de iluminação pública no bairro Jardim Jatobá, em Maracanaú. O suspeito de 18 anos, identificado como Francisco Antônio Rosário da Silva, não tinha antecedentes criminais.

A Polícia Civil investigou e descobriu que o grupo recebia ordens de chefes do crime para danificarem as lâmpadas e, consequentemente, facilitar os ataques. Os quatro foram autuados em flagrante por crime contra o patrimônio e organização criminosa.

Ainda conforme informações da SSPDS, outros dois homens foram presos pelos mesmos crimes, na manhã desta quarta, em Fortaleza. 

As investigações desses casos estão a cargo da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), enquanto o policiamento ostensivo segue reforçado em locais estratégicos e dentro dos coletivos de Fortaleza e Região Metropolitana.

Presos transferidos

O governador do Ceará também confirmou a transferência de 21 líderes de facções criminosas que estão no sistema penitenciário estadual para presídios federais. Camilo Santana também destacou a dimminuição no número de ações. "Houve redução significativa das ações criminosas na capital e interior, mas o trabalho dos nossos profissionais de segurança seguirá no mesmo ritmo para garantir a ordem e proteger a nossa população", afirmou.

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