Estudante é preso após atentado

Escrito por Redação ,

Um estudante universitário foi preso, ontem, sob a suspeita de tentar matar a ex-namorada de 19 anos. A jovem teria sido agredida pelo suspeito e socorrida ao Instituto Doutor José Frota (IJF), no Centro da Capital, com ferimentos graves. O inspetor chefe da Delegacia da Mulher de Maracanaú, Eliel Freitas, informou que a vítima sofreu uma tentativa de feminicídio, próximo a um shopping da Cidade.

O suspeito do crime foi identificado como Tiago Castro. Ele teria esfaqueado a jovem, na Avenida Carlos Jereissati. "Ele começou a desferir golpes no pescoço dela e depois nas costas. A vítima já estava em outro relacionamento. O ex visualizou no celular dela uma conversa com o novo parceiro. Era excesso de ciúmes. No depoimento, disse que soube que ela estaria se relacionando com um amigo dele de infância e foi por isso ficou louco", contou o policial civil.

Ainda na Delegacia, a reportagem recebeu informações que o suspeito sofreu uma tentativa de linchamento por parte de população, após golpear a ex-namorada a facadas. "Ele tentou fugir do local do crime, mas foi abordado pela população. A Polícia chegou a tempo de evitar o linchamento", acrescentou Eliel Freitas. O universitário foi encaminhado ao hospital pelos policiais, e está detido na Delegacia de Maracanaú.

Há menos de uma semana, um duplo feminicídio foi registrado, em Iguatu, município localizado no Centro Sul do Estado. Mãe e filha, identificadas respectivamente como Maria Genaci Pereira, 56; e Patrícia Vieira da Silva, de 33 anos, foram mortas a facadas, enquanto estavam na calçada da casa onde moravam.

O suspeito de cometer o crime brutal é Irisvan Rodrigues da Silva. O motivo do duplo homicídio seria Rodrigues não aceitar o fim do relacionamento com Patrícia. Maria Pereira teria sido atingida ao tentar intervir para tentar salvar a filha.

OMS

Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), a taxa de feminicídios no Brasil é de 4,8 para 100 mil habitantes, sendo o 5º país do mundo com mais casos registrados. Para reconhecer uma morte como feminicídio, o Judiciário investiga características do contexto em que o assassinato aconteceu.

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