Segurança Pública e Economia dão o tom às transmissões semanais de Bolsonaro em rede social

Defesa de projetos como a ampliação da posse e porte de armas ganhou espaço do presidente na internet

Escrito por Redação ,
Legenda: Presidente Jair Bolsonaro utiliza lives em redes sociais para manter contato com sua base de apoiadores
Foto: Foto: PR

Queda da taxa de juros, preço da carne e vantagens do porte de armas foram alguns dos temas que o presidente Jair Bolsonaro destacou em suas transmissões semanais feitas via rede social. Levantamento realizado pelo jornal Folha de S.Paulo usou modelo estatístico para categorizar os principais assuntos presentes nessas 12 horas e 30 minutos de transmissões, que começaram em março e têm duração próxima de 20 minutos, cada uma.

Transcritos, os vídeos geraram mais de 102 mil palavras. Em cerca de 20% do tempo, as transmissões abordaram temas relacionados à economia e, em patamar semelhante, a outros ligados à segurança. 

Depois aparecem, na casa dos 10% do tempo cada um, assuntos do Legislativo, imprensa, ambiente, relações internacionais, desenvolvimento tecnológico e infraestrutura. Em relação à economia, houve a celebração de dados positivos no setor, como crescimento econômico e queda na taxa de juros. Os vídeos de Bolsonaro também abordaram temas como a queda da inflação e a recente alta do preço da carne (na transmissão da semana passada, ele disse que o valor deve cair).

Segurança

Entre os assuntos relacionados à Segurança, Bolsonaro defendeu seus projetos para ampliar a possibilidade de posse e de porte de armas e parabenizou medidas do ministro da Justiça, Sérgio Moro.

Um dos afagos ao ministro foi feito quando Moro anunciou que recursos do Fundo Penitenciário Nacional poderiam ser usados para construção de presídios. “Dou graças a Deus de tê-lo no nosso Governo”, disse, em junho.

As transmissões (as chamadas lives) são feitas às quintas, no começo da noite, via Facebook. As lives são feitas em locais distintos, conforme a agenda do presidente. Houve transmissões em Brasília, São Paulo e em outros países. O tom é informal. O presidente fala de improviso, seguindo apenas tópicos que leva anotado em folhas.

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