Paulo César Norões: sem os privilégios dos cargos

Escrito por Redação ,

Presidente Temer passou a campanha praticamente toda em segundo plano. Bem diferente dos últimos dois anos, quando quase sempre esteve presente no noticiário, ora por conta das ações de governo, ora pelos conflitos políticos e acusações que enfrentou. Pois bem, a campanha nem acabou e o presidente se vê às voltas com novas denúncias, desta vez envolvendo também sua filha. O que dá uma mostra do que acontecerá a partir de 1º de janeiro de 2019, quando passar adiante a faixa presidencial.

Se como presidente, o Ministério Público não lhe deu sossego, imagine quando não tiver mais os poderes do cargo. E isso vale para dezenas de políticos que, assim como Temer, perderão o foro privilegiado na virada do ano por não terem sido reeleitos. O próprio Ministério Público e o Judiciário terão um trabalho grande na redistribuição das investigações e processos, assim como algumas das instâncias inferiores terão que ser reestruturadas para conseguir dar conta da demanda.

Tapetão

Em desvantagem nas pesquisas e a pouco mais de uma semana para o segundo turno, PT tenta, na Justiça, virar o jogo. A presidente Gleisi Hoffmann ajuizou ação para que o TSE investigue envolvimento do PSL na ação de empresas que estariam financiando a propagação em massa de fake news através do WhatsApp. Seriam três irregularidades: doação de pessoa jurídica, utilização de perfis falsos para propaganda eleitoral e compra irregular de cadastros de usuários.

Evolução

Só três deputados federais foram reeleitos este ano com votação maior do que a obtida em 2014. Leônidas Cristino (PDT) foi de 91.085 para 102.417. Luizianne Lins (PT) saltou de 130.717 para 173.777. Vaidon Oliveira (PROS), suplente em 2014, com 9.445 votos - assumiu o mandato com a eleição de Moroni Torgan, recebeu agora 30.392 votos.

Gratidão

Eduardo Girão (PROS) voltou a circular pelo Interior. Quer visitar todos as cidades no Ceará para "agradecer a confiança" do povo cearense, reafirmar compromissos e colaborar neste momento de decisão. Para o senador eleito, é importante "conhecer melhor a realidade dos municípios" e "mostrar o momento importante que a gente vive no Brasil". "Para que as pessoas tenham sabedoria e discernimento para escolher o melhor futuro para a nação", explica.

Aprovado

O ex-deputado estadual Tomás Figueiredo Filho, indicado para a Diretoria da Agência Nacional de Mineração pelo senador Eunício Oliveira (MDB) e respaldado pelo presidente Temer, teve seu nome aprovado pelo plenário do Senado Federal, na sessão desta quarta-feira, 17/10/2018, para desempenhar um mandato de dois anos.

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