Paulo Cesar Norões: Parlamento pode ser mais produtivo

Escrito por Redação ,

A construção de ideias no Parlamento que gerem oportunidades produtivas no semiárido tem sido uma preocupação do deputado Salmito Filho, desde que chegou à Assembleia Legislativa. Ontem, o parlamentar pedetista voltou a tocar no assunto. Da tribuna, anunciou que pretende, ainda neste semestre, possivelmente no mês de maio, apresentar uma proposta com começo, meio e fim, para gerar economia ao Estado. Salmito, porém, quer apresentar algo bem elaborado, com embasamento técnico, que possa surtir efeito prático, "uma oportunidade produtiva para que o homem e a mulher do semiárido gerem renda, gerem riquezas que gerem negócios para vender para o Brasil e para o mundo", justificou. Para Salmito, se o Ceará é capaz de ser destaque pela modernidade na gestão pública, principalmente no que se refere à educação de qualidade, aos recursos hídricos e à gestão fiscal, por quê não avançar na área da oportunidade produtiva?

Menos assistencialismo

Embora admita que "jamais votaria contra o programa, pois o momento exige que se dê", o deputado estadual Heitor Férrer (SD) criticou a necessidade de criação de programas assistencialistas para amenizar o sofrimento da população, citando o Governo do Estado, que disponibilizará R$ 85 mensalmente a crianças de zero a seis anos, através do programa 'Mais Infância'. Isso, segundo Férrer, se dá pela má distribuição de renda, apesar do crescimento do PIB cearense ser maior do que a média do Brasil e do Nordeste em números percentuais.

Sob pressão

Quem vai estar amanhã (28) na CCJ do Senado é Sérgio Moro, ministro da Justiça e da Segurança Pública. Já adiantou que só falará sobre seu Projeto Anticrime e que não o questionem sobre Caso Marielle, nem reforma da Previdência Social, muito menos sobre o "affair" entre os presidentes da Câmara Federal (Rodrigo Maia) e da República (Jair Bolsonaro). Mas que a oposição vai instigar, vai...

Não foi

Ontem estava prevista a presença do ministro Paulo Guedes, na CCJ. O ministro, no entanto, desistiu de ir defender a reforma da Previdência. De acordo com nota do Ministério da Economia, ele prefere ir quando o relator já estiver escolhido. Mandou em seu lugar Rogério Marinho, secretário de Previdência, mas os membros da CCJ não quiseram ouvi-lo. Chegou-se a cogitar a convocação formal de Guedes, mas Governo e oposição chegaram a um acordo e o ministro deve ir à reunião da próxima quarta-feira.

Foi

Paulo Guedes, porém, não faltou à reunião do Forum dos Governadores. Ele quer o apoio regional dos governantes para a aprovação da reforma da Previdência. E deverá ter, até por conta dos estados também precisarem fazer suas próprias reformas, para evitar o colapso de suas contas. Governador Camilo Santana, no entanto, condiciona seu apoio à supressão de itens que, segundo ele, prejudicam a população mais pobre. Uma posição mais " light", portanto, do que a do seu partido.

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