Vereadores devem deixar partido após incorporação 

O Partido Pátria Livre (PPL) deve se incorporar ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Caso os parlamentares permaneçam na sigla, ela será uma das maiores da Câmara de Fortaleza

Escrito por Redação ,
Legenda: Não temos muita identificação com a posição ideológica do partido, não sou comunista”, disse o vereador Ésio Feitosa, líder do Governo na Câmara
Foto: FOTO: Saulo Roberto

Os vereadores que atualmente são membros do Partido Pátria Livre (PPL), em Fortaleza, devem deixar os quadros da legenda após esta ser incorporada ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Foi o que informou o líder do Governo na Câmara, o vereador Ésio Feitosa (PPL). O parlamentar ressaltou que não se identifica com a ideologia partidária da sigla comunista, o que fará com que ele saia da legenda. 

De acordo com Feitosa, seus correligionários Gardel Rolim e Larissa Gaspar também tendem a saírem da agremiação, mas irão aguardar a incorporação para saberem se haverá prejuízo partidário após a ação. “Eu, o Gardel e a Larissa iremos pleitear junto a Justiça Eleitoral a desfiliação. Depois decidiremos para onde iremos. Não temos muita identificação com a posição ideológica do partido, não sou comunista”, disse.  

O vereador afirmou ainda que, caso a Justiça Eleitoral aceite a desfiliação partidária, ele deixa os quadros da legenda. Do contrário, será “obrigado” a permanecer na sigla até a abertura da chamada “janela partidária”.  O Partido Pátria Livre deve se incorporar ao Partido Comunista do Brasil. Caso os parlamentares permaneçam na sigla, ela será uma das maiores da Câmara de Fortaleza.

Gardel Rolim afirmou que ainda não conversou sobre o tema com as pessoas que compõem sua equipe. No entanto, ao contrário do que disse Ésio Feitosa, ele afirmou que o PCdoB é um partido que, ideologicamente, o atrai. “Não posso afirmar que vou continuar. Verei outras possibilidades e depois tomarei uma decisão. Existem outras possibilidades, mas ainda não defini nada”. 

“Temos que aguardar uma manifestação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para saber se a incorporação supera a cláusula de barreira, para termos condições de sobreviver”, defendeu a vereadora Larissa Gaspar. Segundo ela, é preciso avaliar se o partido que vai surgir desta incorporação será forte, se atingirá os requisitos para a cláusula de desempenho. “Quero aguardar a decisão do TSE para dizer se permaneço ou saio”.  

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