'Tenha fé, mas vá armado', diz deputado do PSL emboscado a tiros em MS

O perfil pessoal de Loester Trutis postou no Facebook a imagem do veículo atingido pelos disparos, com o vidro de uma das laterais parcialmente destruído, e anunciou que o deputado cancelaria a agenda programada para o dia

Escrito por Estadão Conteúdo ,
Legenda: Loester Trutis
Foto: Agência Câmara

O deputado federal Loester Trutis (PSL/MS), emboscado a tiros em Mato Grosso do Sul neste domingo, 16, disse que "graças a Deus" pôde revidar e aguardar a chegada da Polícia.

Ele seguia para Sidrolândia, município 74 quilômetros ao sul de Campo Grande, quando o carro em que viajava foi alvejado por "ao menos cinco disparos". Ele não foi atingido e reagiu a tiros também. Loester Trutis publicou em sua página no Facebook. "Meu pai dizia: "Tenha fé, mas vá armado"".

A Polícia Federal criou uma equipe para trabalhar exclusivamente com o caso. A corporação conta com o apoio da Polícia Militar e da Polícia Civil do Estado.

Emboscada

O perfil pessoal de Trutis postou no Facebook a imagem do veículo atingido pelos disparos, com o vidro de uma das laterais parcialmente destruído, e anunciou que o deputado cancelaria a agenda programada para o dia.

O parlamentar do PSL chamou a atenção em setembro do ano passado quando divulgou um vídeo nas redes sociais em que oferecia R$ 100 mil para quem desse informações sobre a atuação de Adélio Bispo, autor de uma facada no presidente Jair Bolsonaro ainda no período de campanha presidencial, em 2018.

A PF de manifestou sobre a emboscada. "Em razão dos fatos ocorridos na data de 16/02/2020 com o Deputado Federal Loester Carlos Gomes de Souza e em razão das indagações formuladas pela imprensa, a Polícia Federal reitera que não repassa quaisquer informações sobre investigações em andamento, em razão do sigilo necessário."

"Não obstante, importante ressaltar que se trata de uma investigação prioritária e que foi formada equipe para trabalhar com exclusividade para a elucidação do caso, em todos os seus aspectos. A Polícia Federal é responsável pela investigação, contudo, importante ressaltar que a Polícia Civil e Militar do Mato Grosso do Sul estão apoiando os trabalhos."

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