Psol vai solicitar audiência na Bahia sobre morte de miliciano

Foragido desde janeiro do ano passado, Nóbrega é apontado como chefe do "Escritório do Crime", milícia suspeita pela morte da vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL) e seu motorista Anderson Gomes, assassinados em março de 2018

Escrito por Estadão Conteúdo ,
Legenda: Adriano trabalhou no 18º Batalhão da PM com Fabrício Queiroz, o ex-assessor de gabinete de Flávio Bolsonaro, investigado por lavagem de dinheiro no esquema de "rachadinha" na Assembleia Legislativa do Rio
Foto: Reprodução/Polícia Civil

O PSOL informou, por meio de nota, que sua executiva nacional está em busca de esclarecimentos sobre as circunstâncias da morte do ex-policial militar Adriano Magalhães da Nóbrega, conhecido como capitão Adriano, morto em uma troca de tiros com a polícia na manhã deste domingo, 9, em Esplanada, no interior da Bahia.

"A Executiva Nacional do PSOL (...) solicitará uma audiência com a Secretaria de Segurança Pública daquele Estado (Bahia) para obter maiores informações, uma vez que Adriano da Nóbrega era peça-chave para revelar os mandantes do assassinato de Marielle e Anderson", afirmou.

Segundo a nota, o PSOL ficou sabendo pela imprensa que Adriano da Nóbrega tinha sido morto pela polícia. "Avaliaremos medidas que envolvam autoridades nacionais. Seguimos exigindo respostas e transparência para pôr fim à impunidade".

Foragido desde janeiro do ano passado, Nóbrega é apontado como chefe do "Escritório do Crime", milícia suspeita pela morte da vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL) e seu motorista Anderson Gomes, assassinados em março de 2018. Adriano trabalhou no 18º Batalhão da PM com Fabrício Queiroz, o ex-assessor de gabinete de Flávio Bolsonaro, investigado por lavagem de dinheiro no esquema de "rachadinha" na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

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