No Twitter, Damares recua e diz que a paralisação dos PMs é proibida por lei

Em declarações anteriores, a ministra alegava que greve dos PMs é um direito; a Constituição proíbe

Escrito por Estadão Conteúdo ,
Legenda: A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves
Foto: Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Após ter declarado julgar legítima a greve dos policiais militares, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves esclareceu em seu perfil no Twitter que a paralisação não é permitida por lei.

Na segunda-feira, 24, após participação em painel no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), Damares disse ao jornalista Jamil Chade, do portal UOL, que greve era um direito. "Todo mundo tem direito à greve. As categorias têm direito à greve (...) O que eu percebi é que os policiais no Ceará estão no limite", afirmou na ocasião. No entanto, a Constituição proíbe a greve dos policiais.

Já nesta terça-feira, 25, Damares fez um post comentando manifestação do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Antonio de Oliveira Francisco sobre a greve dos PMs. "Ministro Jorge fez sensata manifestação. Concordo com ele. Apoio toda oportunidade que possam surgir dos estados reverem o fortalecimento de suas polícias, defendo o diálogo, mas a paralisação total das forças de segurança não é permitido por lei e coloca em risco a sociedade", escreveu.

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