Maia diz que não há acordo sobre redução de idade mínima para professores

Segundo o presidente da Câmara, mesmo se mudanças forem aprovadas não terão grande impacto no volume geral de economia da reforma

Escrito por Agência Câmara ,
Legenda: Presidente da Câmara se reuniu hoje (11) com líderes partidários para discutir os destaques do texto
Foto: Agência Brasil

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmou que não tem garantia de que o destaque do PDT, que diminui a idade mínima de aposentadoria dos professores da ativa para 52 (mulheres) e 55 (homens), seja rejeitado pelo Plenário.

Segundo Maia, as propostas que dizem respeito a essa categoria são difíceis, mas ressaltou que, se for aprovado o destaque, o impacto fiscal ao longo dos dez anos não é tão alto. O substitutivo aprovado pelo Plenário ontem prevê aposentadoria para professores que estão trabalhando aos 55(mulheres) e 58 (homens).

“De qualquer jeito, tem uma emenda aglutinativa que a gente recupera quase toda a perda da possível vitória desse destaque, se ela ocorrer. Então, minha expectativa com o que está projetado, a gente vai ficar mais ou menos com a mesma economia do texto principal”, explicou o presidente.

Maia disse que está otimista em aprovar o segundo turno da proposta até esta sexta-feira (12) e afirmou que tem mantido diálogo constante com os líderes para negociar e explicar o mérito de cada destaque. O presidente afirmou ainda desconhecer que haja uma articulação para desidratar a reforma.

“Não estou sabendo, não tinha essa informação. Todos os que votaram a favor tendem a defender basicamente o texto que foi aprovado, não acredito que os partidos que defenderam o texto principal tendem a desidratar a matéria”, disse.

O presidente disse ainda que a votação dos destaques deve começar a partir das 15h desta quinta.

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