Fortaleza deve contar com serviço de bicicletas e patinetes elétricos em março

O prefeito Roberto Cláudio deve regulamentar a nova modalidade nos próximos dias e a gestão municipal terá reunião com empresas especializadas

Escrito por Inácio Aguiar ,

A cidade de Fortaleza deve iniciar, em março, uma nova etapa do projeto de mobilidade urbana, na modalidade de transporte público. A Capital cearense deve passar a contar com bicicletas e patinetes elétricos, por meio de novo sistema sem a necessidade de entrega em estações, como acontece no sistema em funcionamento atualmente. 

Nos próximos dias, o prefeito Roberto Cláudio deve assinar um decreto regulamentando as novas atividades de transporte, abrindo espaço para que empresas especializadas possam atuar no segmento. Informações como preços aos usuários e áreas da cidade que terão o novo serviço devem ser anunciados posteriormente pela gestão municipal. Após a publicação do decreto, a Prefeitura deve se reunir com as empresas especializadas. 

O novo sistema, chamado “dockless”, permite o desbloqueio de bicicletas e patinetes por meio de aplicativos, dispensando, assim, as estações. O usuário pode pegar ou deixar uma bike em qualquer local, dentro de um perímetro determinado, sem necessidade de engate em postos físicos. O sistema de travamento acontece na própria bike. 

O serviço de bikes e patinetes elétricos já funciona na cidade de São Paulo e está em fase de regulamentação. A ideia do prefeito Roberto Cláudio é que o sistema passe a funcionar em março para que Fortaleza seja a primeira capital do Nordeste a disponibilizar estes serviços de mobilidade urbana. 

Antes mesmo de qualquer regulamentação municipal, o uso dos patinetes é disciplinado por meio de resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que permite o tráfego em ciclovias e ciclofaixas a no máximo 20 km/h, e em calçadas, com velocidade máxima de 6 km/h. 

Riscos 

O uso dos patinetes tem levantado debate em São Paulo. O tráfego em calçadas divide opiniões e pode ser barrado na Cidade. Além disso, a Capital paulista discute a segurança do modal, após estudos apontarem que há mais riscos de acidentes com patinetes do que com bikes.

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