Entenda os caminhos da Reforma da Previdência até sua promulgação
Se a proposta for aprovada nos prazos mínimos, poderá entrar em vigor em setembro
A proposta de Reforma da Previdência, aprovada em primeiro turno na noite desta quarta-feira (10), ainda precisa ser votada em segundo turno no plenário da Câmara dos Deputados. O presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), acredita que isso ocorrerá até a próxima sexta-feira.
Depois dessa etapa, o texto segue para o Senado Federal e será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça. Se aprovada a admissibilidade da matéria, vai para o plenário. A proposta precisa ser votada em dois turnos. São necessários 49 votos dos senadores em cada turno.
O texto só será promulgado pelo Congresso Nacional, tornando-se, enfim, uma emenda à Constituição do Brasil, se o Senado aprovar o texto recebido pela Câmara de forma integral.
Caso o Senado aprove apenas uma parte da PEC, esta parte poderá ser promulgada separadamente. A parte alterada volta para a Câmara dos Deputados. Se o Senado aprovar texto diferente ao votado na Câmara, ele retorna à Casa de origem para ser analisado.
Se o texto da Reforma da Previdência for aprovado nos prazos mínimos estabelecidos, ele poderá entrar em vigor já na primeira quinzena de setembro, segundo a previsão mais otimista do Palácio do Planalto.