Deputados começam a discutir relatório da reforma da Previdência; veja posição dos cearenses

Ao todo, 155 deputados estão inscritos para discutir o relatório; integram a comissão os cearenses Heitor Freire, Capitão Wagner, André Figueiredo e José Guimarães

Escrito por Redação ,
Legenda: Dos 155 deputados inscritos para o debate, 91 devm se manifestar contra o relatório e 64 a favor
Foto: Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

A comissão especial da reforma da Previdência iniciou na manhã desta terça-feira (18), na Câmara dos deputados, a discussão do relatório apresentado pelo deputado Samuel Moreira (PSDB/SP) sobre a Reforma da Previdência. 

Ao todo, 155 deputados estão inscritos para discutir o relatório, 91 contra e 64 a favor. Cada inscrito terá o tempo de 15 minutos para expor o seu posicionamento, o que deve se extender por alguns dias. 

Os deputados cearenses que integram a comissão especial são o André Figueiredo (PDT), Capitão Wagner (Pros), Heitor Freire (PSL) e José Guimarães (PT).

Na avaliação do deputado André Figueiredo (PDT) o processo de discussão será exaustivo e deve se encerrar na próxima semana. "O que queremos é que na hora da votação dos destaque possamos fazer um pacto entre os partidos de modo que a gente possa minizar alguns efeitos danosos a população mais humilde", declarou o pedetista.

Segundo o deputado José Guimarães (PT/CE), a oposição pretende fazer um debate com bastante críticas ao relatório. Segundo ele, deve haver três dias de debate. "Temos críticas contundentes ao relatório. É um relatório pavio curto, ele não é o que está sendo divulgado quebra o sistema de seguridade social, segrega a previdência", alegou o petista.

O deputado cearense Heitor Freire, do PSL, que é favorável a proposta não participará do debate nesta semana porque está em missão oficial parlamentar no Uruguai, como membro do Parlamento do Mercosul, o Parlasul.

O deputado Capitão Wagner (PROS) defendeu algumas alterações no novo texto da reforma, mas criticou a mudança proposta pelo relator referente a situação dos militares estaduais. Pelo relatório atual, policiais e bombeiros militares terão as mesmas regras das Forças Armadas - que não estão contempladas na proposta de reforma do governo federal. “Estou preocupado com a situação dos militares estaduais porque o relatório ficou pior que a proposta original, o do governo já não era boa e o relator conseguiu piorar", disse.

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