Com segurança reforçada, Congresso tem dia de casa lotada

O presidente eleito Jair Bolsonaro e outras autoridades participam das comemorações dos 30 anos da promulgação da Constituição Federal

Escrito por Estadão Conteúdo/FolhaPress ,

O Congresso Nacional vive nesta terça-feira (6), um dia atípico de casa cheia e segurança bastante reforçada durante as comemorações dos 30 anos da promulgação da Constituição Federal, com a presença do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Participam também da cerimônia os presidentes dos Três Poderes e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

Bolsonaro chegou pouco antes das 10h ao Congresso, escoltado por agentes da Polícia Federal que cuidam de sua segurança, e não conversou com os jornalistas. Ao lado de Gustavo Bebianno e do general Augusto Heleno (futuro ministro da Defesa), ele foi direto ao gabinete do presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), onde se reuniu também com o presidente Michel Temer e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). 

Esta é a primeira vez que Bolsonaro vai a Brasília desde o fim da eleição.

O evento teve início pouco depois das 10h (horário de Brasília), mas desde 9h autoridades começaram a chegar no prédio. A imprensa, que normalmente têm trâmite livre no local, está com a circulação limitada a alguns espaços e é acompanhada de perto pelos seguranças. 

O presidente do Congresso, Eunício Oliveira, fez o discurso de abertura do evento, que conta com a presença de diversas outras autoridades. Maia iniciou seu discurso pouco antes das 11h.

Considerado por Bolsonaro o seu "Posto Ipiranga" na economia, o economista e futuro ministro Paulo Guedes também participa da sessão no Congresso. Diferentemente do presidente eleito, que se sentou na mesa diretora, Guedes se sentou em uma das cadeiras no plenário, ao lado de deputados e senadores com quem terá de negociar a votação de suas propostas para a economia.

O relator da reforma tributária, deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), inclusive, aproveitou o início da sessão para puxar assunto com o futuro ministro da Economia. Hauly foi até o economista para tentar agendar uma nova reunião para falar sobre a reforma.

Depois do ato no Congresso, Bolsonaro almoçará com o ministro da Defesa, Joaquim Luna e Silva, no gabinete dele. Ainda nesta terça-feira, o presidente eleito deve se reunir com representantes das Forças Armadas. Também deve ter uma série de reuniões com a equipe de transição, nomeada na segunda-feira (5) e que está sob a coordenação do ministro extraordinário Onyx Lorenzoni.

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