'Chuva de verão', diz Bolsonaro após rusgas com Rodrigo Maia

O presidente disse que está "à disposição" de Maia e frisou o seu slogan de campanha: "Brasil está acima de tudo"

Escrito por Estadão Conteúdo ,
Legenda: Presidente da República, Jair Bolsonaro durante Solenidade comemorativa do 211º Aniversário da Justiça Militar da União e entrega de Condecorações da Ordem do Mérito Judiciário Militar, nesta quinta (28)
Foto: Foto: Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta quinta-feira (28), que as divergências com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foram uma "chuva de verão", mas, agora, "o céu está lindo" e o assunto é "página virada". "O Brasil está acima de nós", declarou. Ele afirmou que teve um "excelente diálogo" com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e que está "à disposição" de Maia. 

"Da minha parte não tem problema. Vamos em frente", disse o presidente, após cerimônia no Clube do Exército na qual foi condecorado. Alcolumbre e outras autoridades também foram homenageadas, dentre elas o próprio presidente da Câmara, que não compareceu. Pela manhã, Maia se reuniu com o ministro da Justiça, Sergio Moro, protagonista dos primeiros desentendimentos entre o governo e o presidente da Câmara. 

Bolsonaro afirmou que a vida é assim, "de vez em quando tem alguns percalços", mas que considera o atrito "página virada". O Brasil está acima de tudo", reforçou, citando seu slogan de campanha.

Outros problemas acontecerão com toda certeza. Mas, na minha cabeça e na dele (Maia), o Brasil está acima de tudo e Deus está acima de todos"


O presidente disse que falou com Alcolumbre sobre a reforma da Previdência na cerimônia da Justiça Militar, que sinalizou apoio assim como considera que está à disposição de Maia. "A reforma continua", disse o presidente. "Ela é importante não para mim, para o governo, e sim para o Brasil", destacou.



Sobre apoio no Congresso, Bolsonaro afirmou que "não existe base aliada garantida" e que os parlamentares são independentes. Mas sinalizou que quer intensificar o diálogo.

Eu gostaria de atender mais políticos no Planalto, mas o dia só tem 24 horas, eu preciso de 5 ou 6 horas para dormir. Por isso não atendo mais gente"

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