Camilo critica falta de 'alinhamento' do Governo Federal para o combate ao coronavírus

O governador citou como exemplo a derrubada de decisão judicial que suspendia voos internacionais para o Ceará

Escrito por Luana Barros ,
Legenda: Camilo aproveitou para anunciar que autorizou aporte de R$ 200 milhões para a compra de equipamentos e insumos hospitalares
Foto: Foto: Reprodução/Facebook

O governador Camilo Santana (PT) endureceu as críticas ao Governo Federal quanto às ações de combate ao avanço do novo coronavírus no Brasil. Segundo ele, falta "alinhamento", "coordenação" e "orientação" para os estados brasileiros.

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"Isso tem forçado que cada governador tome decisões importantes e aqui no Ceará estamos tomando essas decisões, porque em primeiro lugar está a vida das pessoas", reforçou, em pronunciamento transmitido ao vivo nas redes sociais na noite desta quinta-feira (26).

Ele citou como exemplo da falta de alinhamento a derrubada da decisão da Justiça Federal do Ceará que suspendia voos internacionais para o Aeroporto de Fortaleza. Após recurso da Advocacia-Geral da União, a determinação foi suspensa. Segundo o governador, apenas para hoje está previsa a chegada de 15 voos vindos dos Estados Unidos.

Camilo criticou ainda a falta de celeridade nas medidas econômicas já anunciadas pelo Governo Federal. "É o Governo Federal (...) que pode se endividar, que pode emitir a moeda, que pode fazer essa rede de proteção importante para todo o Brasil", ressaltou.

Por outro lado, ele elogiou o Congresso Nacional e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que deve pautar para votação uma medida para complementar a renda de trabalhadores, principalmente autônomos e informais.

Ações

O governador aproveitou para anunciar que autorizou aporte de R$ 200 milhões para a compra de equipamentos e insumos hospitalares para a rede pública de saúde. Esse valor se soma a mais R$ 45 milhões que já haviam sido liberados.

Além disso, ele deve se reunir nesta sexta-feira (27) com o setor produtivo cearense para discutir o impacto da crise da saúde na economia do Estado.

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