Bolsonaro ironiza levantamento da Fenaj sobre ataques à imprensa

Conforme o relatório da Fenaj, a maior parte dos ataques de Bolsonaro foi contabilizada na categoria "descredibilização da imprensa"

Escrito por Estadão Conteúdo ,
Legenda: Bolsonaro respondeu ainda a um seguidor que perguntou como o levantamento chegou ao índice. "Pegaram o QI médio da galera da imprensa. Deu 58", escreveu o presidente
Foto: Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro ironizou um levantamento da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) sobre ataques à imprensa. O relatório da entidade, divulgado na última quinta-feira (16), mostra que 208 ataques a veículos de comunicação e jornalistas foram registrados no ano passado. Bolsonaro foi responsável por 121 desses casos, segundo a Fenaj, ou 58% do total.

Pelas redes sociais, o presidente reagiu com ironia. "HAHAHAHAHAHAHA. KKKKKKKKKKKKKKK." O comentário foi publicado na conta oficial do Facebook e do Twitter do chefe do Planalto.

Bolsonaro respondeu ainda a um seguidor que perguntou como o levantamento chegou ao índice. "Pegaram o QI médio da galera da imprensa. Deu 58", escreveu o presidente. Nos últimos dias, ele passou a responder internautas diretamente em comentários feitos nas publicações em sua página oficial.

Conforme o relatório da Fenaj, a maior parte dos ataques de Bolsonaro foi contabilizada na categoria "descredibilização da imprensa". "Em 2019, a modalidade tornou-se a principal forma de ameaça à liberdade de imprensa no Brasil e foi incluída no relatório diante da institucionalização da prática", disse a Fenaj.

Cultura

Bolsonaro evitou neste domingo, 19, comentar uma possível recriação do Ministério da Cultura para abrigar a atriz Regina Duarte no governo federal. Questionado por jornalistas sobre essa possibilidade no momento em que tirava fotos com simpatizantes na Praça dos Três Poderes, ele disse: "Vou ficar te devendo".

Bolsonaro e Regina devem se encontrar nesta segunda-feira, 20, no Rio. A atriz foi convidada a assumir a Secretaria Especial de Cultura no lugar de Roberto Alvim, demitido do cargo após protagonizar um vídeo com referências ao nazismo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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