Após demissão de Teich, ministros divulgam vídeo sobre os 500 dias de Governo durante coletiva

Perguntados sobre a saída do ex-titular da Pasta da Saúde, afirmaram que a questão foi de "foro íntimo" e que o presidente Jair Bolsonaro não ignora a ciência

Escrito por Redação ,
Legenda: Ministros estiveram no Palácio do Planalto para apresentar as medidas da pandemia
Foto: Foto: Reprodução/Agência Brasil

Na tarde desta sexta-feira (15), logo após a demissão e entrevista coletiva do ex-ministro Nelson Teich, outros membros do governo estiveram reunidos no Palácio do Planalto para atualizar sobre a pandemia do novo coronavírus no Brasil e um balanço dos 500 dias de governo. 

Estava presente o ministro Paulo Guedes, da Economia; Damares Alves, dos Direitos Humanos; Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo e General Braga Netto, da Casa Civil.

Após a fala do ministro da Secretaria do Governo, Luiz Eduardo Ramos, que questionou a cobertura midiática da pandemia, foi apresentado um vídeo com balanço dos primeiros 500 dias do mandato de Bolsonaro que destacou as medidas quanto à pandemia, como as unidades de cloroquina e hidroxicloroquina garantidas pelo governo. 

Perguntados sobre o tratamento com a cloroquina, Braga Netto disse que "é um protocolo do Ministério da Saúde a utilização da cloroquina em pacientes graves e incluí-lo nos primeiros dias de sintomas". 

Quanto à saída de Teich pelo medicamento, os ministros disseram que o colega pediu demissão por questões de "foro íntimo" e afirmaram que Bolsonaro não ignora a ciência. 

Damares Alves, ministra da Cidadania, destacou os feitos da Pasta durante a pandemia, como a repatriação de pessoas durante a pandemia. "Não temos muito a comemorar hoje, mas temos orgulho de dizer que o nosso povo está sendo bem cuidado", completou. 

Paulo Guedes, ministro da Economia, era o único a usar máscara. O chefe da Pasta ressaltou medidas e agradeceu "o apoio do presidente sempre e o Congresso reformista".

"Se sob o olhar da Saúde temos que estar separados, pela Economia nós temos que estar de mãos dadas", disse Guedes. 

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