Ao votar em Fortaleza, Ailton Lopes defende governo que garanta direitos democráticos

Após espera de mais de uma hora, o candidato do PSOL foi o segundo dos cinco que disputam o Governo do Estado a votar, neste domingo (7)

Escrito por Redação ,

Após mais de uma hora de espera para ir à urna neste domingo (7), o candidato do PSOL ao Governo do Estado, Ailton Lopes, foi o segundo candidato ao Palácio da Abolição a votar, em Fortaleza. Ao sair da cabina de votação no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), no Benfica, o candidato, que disputa o cargo de governador pela segunda vez, defendeu que, se eleito, fará um governo que garanta os direitos democráticos, com atenção voltada a grupos minorizados e à classe trabalhadora. 

"As expectativas (para a eleição) são as melhores possíveis, para que a gente garanta os direitos democráticos, as liberdades individuais, coletivas, os direitos das mulheres, negros e negras, LGBTs, de todo o povo trabalhador que foi tão massacrado. Então, nós estaremos ocupando não apenas as urnas, mas as ruas e as lutas em todo o nosso País, de Norte a Sul", afirmou.

Ailton Lopes chegou ao local de votação às 9h, mas, após mais de uma hora de espera na fila, só votou por volta das 10h30. Ele chegou ao IFCE acompanhado da candidata a vice-governadora do PSOL, Carina Sousa Costa; do deputado estadual Renato Roseno, que tenta reeleição; dos candidatos da legenda ao Senado, Anna Karina e Pastor Simões, além de outros postulantes à Assembleia Legislativa e à Câmara Federal.

O candidato ao Governo do Estado, que já havia disputado o mesmo cargo em 2014, ressaltou ainda que, na disputa proporcional, o PSOL tem como meta reeleger Renato Roseno e "ampliar a nossa bancada" na Assembleia, além de conquistar ao menos uma cadeira na bancada federal cearense.

"(Queremos) Atingir o quociente eleitoral necessário depois da malfadada reforma eleitoral, que, na verdade, foi um golpe eleitoral", criticou, referindo-se à cláusula de desempenho, que restringirá o funcionamento de partidos que não atingirem pelo menos 1,5% dos votos para a Câmara, distribuídos em nove estados e com mínimo de 1% dos votos em cada um deles.

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