Escolha de general para Ministério da Defesa tem reações positivas

O general Fernando Azevedo e Silva foi anunciado para comandar a Pasta da Defesa.

Escrito por Redação ,

A escolha do futuro ministro da Defesa teve reações positivas, após Jair Bolsonaro anunciar o nome do general Fernando Azevedo e Silva, ex-chefe do Estado Maior do Exército e o 7º indicado para a Esplanada dos Ministérios.

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), elogiou a indicação. "Sou amigo (dele). Achei uma escolha muito boa", disse. Em 2011, Azevedo e Silva foi nomeado pela então presidente Dilma Rousseff (PT) para comandar a Autoridade Pública Olímpica. "Fiquei quase três meses com ele lá nas Olimpíadas. Ele que comandava a autoridade do Exército lá".

O ministro Dias Toffoli, presidente do STF, informou que foi consultado pelo presidente eleito, a respeito da indicação do general. "Prontamente disse que seria uma excelente escolha", disse Toffoli, que desejou sucesso ao general.

Azevedo e Silva foi nomeado para exercer o cargo em comissão de assessor especial no gabinete da presidência do Supremo em 27 de setembro. Desde então, o general assessora a presidência da Corte na formulação de políticas do Conselho Nacional de Justiça de segurança pública, em especial do sistema carcerário. Auxiliares do STF não sabem se o general continuará no tribunal nas próximas semanas.

"É com muita alegria que vejo o anúncio do nome do General Fernando Azevedo e Silva para ministro de Estado da Defesa. Certamente, sua larga experiência contribuirá para o fortalecimento da atuação das Forças Armadas, da segurança e da defesa no Brasil", diz nota assinada por Toffoli.

Dos sete ministros de Bolsonaro já confirmados, três deles militares. O presidente eleito também nomeou o tenente-coronel e astronauta Marcos Pontes para o Ministério de Ciência e Tecnologia, e o general da reserva Augusto Heleno - ex-comandante da missão de paz da ONU no Haiti - como chefe do Gabinete de Segurança Institucional.

Ex-paraquedista, Azevedo e Silva foi contemporâneo de Bolsonaro na Academia Militar das Agulhas Negras, no Rio de Janeiro, na década de 1970.

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Nesta quarta-feira (14), podem ser divulgados os nomes para os ministérios do Meio Ambiente e de Relações Exteriores. Segundo Bolsonaro, até o fim deste mês fecha sua equipe ministerial. Também ressaltou que o ensino superior será mantido no Ministério da Educação.

Ele disse que manterá Trabalho com status de ministério e que pretende cortar no mínimo 30% dos cargos políticos nos bancos federais. O capitão confirmou que sua equipe prepara um "pente-fino" para mapear indicações partidárias no Banco do Brasil (BB), no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Banco do Nordeste (BNB) e no Banco da Amazônia (BASA). "Pretendemos diminuir (o número de cargos) e colocar gente comprometida com outros valores lá dentro", afirmou.

As mudanças nos bancos estatais e as nomeações de presidentes, incluindo a do Banco Central, estão sendo analisadas por Paulo Guedes, futuro superministro da Economia.

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