PF: agressor agiu só em atentado

Escrito por Redação ,
Legenda: Adélio Bispo de Oliveira decidiu esfaquear candidato do PSL por motivação ideológica
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Rio de Janeiro. Relatório da Polícia Federal informou que, até o momento, não foram encontrados indícios de mandante ou participação de terceiros na tentativa de Adélio Bispo de Oliveira de matar com uma facada Jair Bolsonaro (PSL). Para a polícia, Adélio tentou matar Bolsonaro por motivo ideológico.

A polícia analisou dois terabytes de informações obtidas em um laptop, quatro celulares e dois chips, entre outros documentos apreendidos em poder de Adélio. No dia do atentado, Adélio acompanhou toda a agenda de Bolsonaro em Juiz de Fora (MG). Ele compareceu até a um hotel onde o candidato almoçou com apoiadores, poucas horas antes de ser atacado.

Segundo a PF, antes de atacar Bolsonaro, Adélio fez curso de tiro e tentou adquirir uma arma de fogo. O plano esbarrou nas dificuldades estabelecidas em lei para compra e posse de arma. A PF já abriu um segundo inquérito para refazer e ampliar a apuração. Trata-se de uma cautela adicional da polícia para se proteger contra eventuais críticas.

Segundo a PF, Adélio teria decidido atacar Bolsonaro três dias antes do crime, no início deste mês. Ele viu num outdoor que o candidato visitaria Juiz de Fora e, a partir dali, decidiu que tentaria matar Bolsonaro. Ele estava em Juiz de Fora desde agosto.