Pará pede a Bolsonaro R$ 113 mi para reconstruir ponte após queda

Governador Helder Barbalho pediu ao presidente verba para recuperar estrutura que desabou no Rio Moju

Escrito por Redação ,
Legenda: Parte de uma ponte do complexo Alça Viária, que liga regiões do Pará, caiu na madrugada de sábado (6) no Rio Moju
Foto: Agência Para

Os escombros da ponte no Rio Moju, que caiu no sábado no Pará, após um de seus pilares ser atingido por uma balsa, começaram a ser removidos para outra área, nesta quarta-feira. O governador do Estado, Helder Barbalho (MDB), pediu ajuda financeira ao presidente Jair Bolsonaro para a reconstrução da estrutura, que irá custar cerca de R$ 113 milhões.

Segundo Barbalho, que falou com jornalistas após audiência no Planalto com Bolsonaro e o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, foi solicitado ao Governo Federal o socorro financeiro no valor da reconstrução da ponte.

Barbalho afirmou que Bolsonaro "sinalizou solidariedade e sensibilidade". "A ideia é que o Governo Federal possa visualizar, seja junto ao Ministério da Economia, na sua junta orçamentária que deve se reunir, na próxima segunda-feira, e viabilizar um aporte de recursos do estado. O Governo Federal ficou de, internamente, discutir se será convênio, se será aporte de recursos, esta solução ainda não foi consolidada", declarou.

Barbalho afirmou que, na terça, o Governo protocolou ação com pedido de ressarcimento e bloqueio de R$ 187 milhões envolvendo todas as empresas envolvidas no acidente. O governador do Pará confirmou a retirada dos escombros. "A intenção é que consigamos fazer nos próximos dias o início da reconstrução da estrutura", afirmou.

Laudo

A Polícia Civil recebeu o laudo técnico do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPCRC) sobre a colisão na estrutura da ponte. O documento vai nortear as investigações.

Uma balsa, que transportava irregularmente rejeitos de dendê, colidiu contra um dos pilares de sustentação da ponte na madrugada de sábado. O inquérito sobre a queda da ponte tem prazo inicial de até 30 dias para ser finalizado, podendo ser prorrogado por igual período.

As buscas por sobreviventes, realizadas desde o sábado, não encontraram os dois veículos que as testemunhas viram cair no rio nem os corpos das supostas vítimas.