Sonar israelense deve distinguir lama de outras substâncias para encontrar vítimas

Militares israelenses, que desembarcaram no Brasil, no último domingo, iniciam os trabalhos em Brumadinho

Escrito por FolhaPress ,

Os 136 militares israelenses que ajudarão nas buscas em Brumadinho irão se concentrar em localizar vítimas, vivas ou mortas.

Segundo o coronel Golan Vach, a equipe trabalhará com radares para identificar sinais de aparelhos celulares. Com o passar do tempo, porém, é mais provável que os celulares já estejam apagados.

Outra tecnologia que será utilizada depende de análise de uma amostra da lama da barragem. Para localizar seres humanos, os radares identificarão elementos de composição diferente da lama.

A tecnologia israelense consegue localizar corpos em até três metros de profundidade. A profundidade da lama chega até 15 metros.

Autoridades de MG

O comandante dos israelenses se reuniu na manhã desta segunda (28), em Brumadinh,o com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e o comando das forças de segurança.

Houve videoconferência com equipes em Israel para ajustar os equipamentos à realidade da tragédia. Segundo Golan, o comando israelense já pesquisou o local para traçar estratégias.

Já a tropa com os 136 militares ainda se desloca por terra para Brumadinho. Eles desembarcaram no domingo à noite em BH e estão a caminho do Córrego do Feijão, base das operações de resgate.

'Bom trabalho no Brasil'

Golan afirmou ainda que os bombeiros têm feito um bom trabalho até aqui.

São 280 militares. Os bombeiros também utilizam tecnologias como georreferenciamento para determinar locais onde havia mais pessoas, como o refeitório e a pousada. Usam ainda imagens de satélite para identificar onde havia imóveis.