PF apreende 329 kg de cocaína em contêiner no Porto de Santos

De acordo com os agentes, os envolvidos no contrabando ainda tentaram despistar a fiscalização misturando o entorpecente em uma carga regular

Escrito por Redação ,
Legenda: A apreensão foi feita em São Paulo
Foto: Foto: Receita Federal/Divulgação

A Polícia Federal apreendeu no último sábado (18) 329 quilos de cocaína escondida em um contêiner, no Porto de Santos, litoral sul de São Paulo. A informação foi divulgada ontem. A droga, que seguiria para o Porto de Antuérpia, na Bélgica, foi localizada por meio do sistema de scanner de contêineres destinados à exportação. A ação, em conjunto com a Receita Federal, detectou os tabletes da droga escondidos em 15 bolsas esportivas. Ninguém foi preso durante a operação.

Conforme a PF, a suspeita é que o entorpecente foi camuflado juntamente com uma carga de papel, que estava em situação regular, numa técnica criminosa denominada “rip-on, rip-off”. Ainda segundo os agentes, tudo indica que o responsável pelo contêiner não tinha conhecimento da droga.

Esta é a segunda apreensão de cocaína no Porto de Santos, em uma semana. Na segunda-feira passada, 13, a equipe da Alfândega da Receita no Porto interceptou 325 kg dessa droga escondidos em meio a uma carga de café. Nesse caso, o contêiner também seguiria para o Porto de Antuérpia.

De acordo com os agentes, a estratégia dos envolvidos é bem comum, ao tentar despistar a fiscalização misturando o entorpecente em uma carga regular, declarada e legal, sem o conhecimento do responsável pelo contêiner. 

Pelas câmeras de monitoramento e pelo aparelho de escaneamento de cargas destinadas à exportação, do local, foi possível identificar a droga que havia sido colocada em um lote de cinco unidades.

Operações
Na última sexta-feira (17), a Polícia Federal havia deflagrado, em uma cidade do interior do Estado de São Paulo e na Capital, operação policial com a finalidade de identificar suspeitos de produzir e de distribuir na internet grande quantidade de arquivos contendo abuso sexual de crianças e adolescentes. Iniciada em março deste ano, a investigação da Polícia Federal (PF) começou a partir de uma prisão feita no leste da Europa, de um casal de predadores sexuais que abusava de crianças da própria família, registrava em arquivos de imagens e vídeos e compartilhava na internet, inclusive na Darkweb. 

Com a ajuda da Interpol e graças a um trabalho de cooperação policial internacional envolvendo Austrália, França e Brasil (unidade central da PF de combate à pornografia infantil), chegaram à Polícia Federal informações sobre um casal brasileiro que aparece em um vídeo abusando sexualmente de um bebê.