Climão: inibir a destruição da camada de ozônio é um desafio da atualidade

Dia dedicado à Preservação da Camada de Ozônio chama a atenção para o aumento da temperatura terrestre.

Escrito por Educa Mais Brasil ,
Foto: Divulgação

Frear as mudanças climáticas é um desafio contemporâneo de nível mundial que envolve a cooperação entre esferas públicas e a sociedade. Os impactos dessa transformação do clima recaem sobre a população do planeta Terra, uma vez que as consequências das mudanças climáticas resultam em desastres ambientais que afetam desde a produção de alimentos até a temperatura do clima.

Conforme as projeções do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), nos próximos 100 anos, poderá haver um aumento do nível médio do mar entre 0,18 m e 0,59 m e aumento da temperatura média global entre 1,8°C e 4,0°C.

Nesse contexto, a camada de ozônio tem uma importante atuação: inibir que as radiações ultravioletas (UV), emitidas pelo sol, cheguem à atmosfera terrestre. Essa camada, também chamada de Ozonosfera, é formada pelo gás ozônio (O3) que envolve a Terra. Ela fica localizada na estratosfera e ajuda a proteger os seres vivos.

Quando há corrosão dessa camada, todos os ecossistemas sofrem as consequências, pois os raios UV incidem de forma mais potente sobre os seres vivos gerando danos à visão, levando ao envelhecimento precoce, à supressão do sistema imunológico e ao desenvolvimento do câncer de pele, por exemplo. 

Os animais também sofrem as consequências da destruição da camada de ozônio, já que os raios ultravioletas prejudicam os estágios iniciais do desenvolvimento de diversas espécies e reduzem a produtividade, provocando desequilíbrios ambientais.

Para a bióloga e professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (Ifbaiano), Daianne Sampaio, as medidas que possibilitem o combate à destruição da camada de Ozônio devem ser realizadas em conjunto, a partir de iniciativas globais abraçadas por todos – governo e sociedade. Para a professora, o maior desafio em relação a esse assunto é dar mais valor às Ciências e às pesquisas. “Importante, primeiro, que a gente tenha uma Ciência construída com muito rigor. É difícil combater se não há estudos e se não é dada a devida importância às pesquisas”, argumenta a profissional, que completa: “todos precisam entender como isso nos afeta”.

Devido à importância desse assunto, o tema é recorrentemente abordado em conferências sobre o clima, em provas de vestibulares e, sobretudo, em questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Saiba o que causa a destruição da camada de Ozônio e o que fazer para protegê-la:

Várias substâncias químicas contribuem para a destruição da Ozonosfera quando reagem com ela. Dentre esses fatores prejudiciais estão os óxidos nítricos e nitrosos e o CO2, bem como os gases clorofluorcarbonos (CFCs). Mas calma, tanto nome estranho assim é comumente usado no dia a dia sem que seja percebido. Veja, abaixo, quais substâncias devem ser evitadas para reduzir a destruição da camada de ozônio: 

Óxidos nítricos e nitrosos - expelidos pelos exaustores dos veículos. Como evitar? 
Preferir bicicleta aos veículos automotivos ou ir a pé, quando possível;
Oferecer carona solidária para diminuir a quantidade de carros nas ruas;
Fazer manutenção periódica dos automóveis.

CO2 - produzido pela queima de combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo. Como reduzir? 
Evitar queimadas; 
Optar por fontes renováveis; 
Realizar a manutenção preventiva dos automóveis; 
Reduzir o consumo de carne.

CFC – substância química encontrada em solventes, gases para refrigeração, extintores de incêndio e aerossóis. Como evitar? 
Ao comprar eletrodomésticos, verificar a quantidade de CFC que o aparelho emite e preferir aqueles com baixa porcentagem;
Evitar o uso de sprays como desodorantes aerossóis;
Preferir usar varal à secadora de roupa (a redução pode eliminar 3 kg de gases por lavagem).

16 de setembro – nesta data, anualmente, comemora-se o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio. O dia foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1994, como celebração da assinatura do Protocolo de Montreal, ocorrido em 16 de setembro de 1987. Com a lembrança da data, objetiva-se conscientizar população e governos sobre a importância da preservação da camada de Ozônio. 

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