Bolsonaro autoriza Forças Armadas a reforçar segurança em presídio onde está Marcola

O chefe do PCC foi condenado a mais de 300 anos de prisão

Escrito por Agência Folha ,
Marcola já foi descrito como o chefe mais poderoso de uma facção criminosa paulista
Legenda: Marcola já foi descrito como o chefe mais poderoso de uma facção criminosa paulista
Foto: Estadão Conteúdo

O presidente Jair Bolsonaro assinou um decreto de Lei da Garantia e da Ordem (GLO) que autoriza o emprego das Forças Armadas para a proteção do perímetro externo da Penitenciária Federal de Brasília, onde está preso o chefe máximo do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marco Camacho, o Marcola.

O decreto foi publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (7) e assinado por Bolsonaro e pelos ministros Fernando Azevedo (Defesa) e Augusto Heleno (GSI).

O texto diz que o emprego das Forças Armadas "será realizado em articulação com as forças de segurança pública competentes e com o apoio de agentes penitenciários do Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça e Segurança Pública".

A edição da GLO ocorre num momento em que o governo vem tentando mostrar força no combate ao crime organizado, em especial após a fuga de 75 presos de um presídio do Paraguai que eram, em sua maioria, membros do PCC.

Em janeiro, Marcola foi levado sob um forte esquema de segurança para passar por exames médicos em um hospital em Brasília, dois dias depois a fuga em massa no país vizinho.

O chefe máximo do PCC está preso desde o início do ano passado na Penitenciária Federal de Brasília. Marcola foi transferido a Brasília em março de 2019. Ele estava na unidade de segurança máxima de Porto Velho (RO), onde permaneceu por pouco mais de um mês. O chefe do PCC foi condenado a mais de 300 anos de prisão