Ciro e Alckmin pregam voto útil

Escrito por Redação ,
Legenda: No Ibirapuera, Ciro disse que "o brasileiro não merece (no 2º turno) ter que decidir entre um fascista (em alusão a Bolsonaro) e as contradições do PT"
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São Paulo. Com as pesquisas indicando uma consolidação de votos a favor de Jair Bolsonaro (PSL) e o crescimento do petista Fernando Haddad, os candidatos à Presidência do PSDB, Geraldo Alckmin, e do PDT, Ciro Gomes, reforçaram, ontem, discurso de defesa do voto útil ainda no primeiro turno das eleições.

Em pesquisa divulgada pelo Ibope na última terça-feira (11), Bolsonaro lidera com 26% das intenções de voto. Na sequência, aparecem Ciro Gomes, do PDT (11%); Marina Silva, da Rede (9%), e Alckmin (9%), configurando um empate técnico. Haddad tem 8%. No Datafolha publicado na sexta-feira (14), Ciro e Haddad empatam em segundo, com 13% cada um.

Tucano

Durante campanha em Campo Limpo, na zona oeste da capital paulista, Alckmin afirmou que existem eleitores que declaram voto a Bolsonaro para tirar o PT do governo. Mas "pode ser o inverso; um passaporte para a volta do PT. No segundo turno, o Bolsonaro perde para todo mundo", argumentou.

Alckmin voltou a ser pressionado por aliados a ser mais incisivo na campanha . "O que temos dito é que não é na bala nem com radicalismos da esquerda ou direita que vamos fazer a economia voltar a crescer", definiu.

Pedetista

A exemplo do tucano, Ciro também pregou o voto útil. Durante caminhada no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, ele afirmou que o brasileiro "não quer e não merece" um segundo turno para ter de decidir entre um "fascista", numa referência a Bolsonaro, e "as enormes contradições do PT".

Já o candidato do PT à Presidência participou de caminhada na região da Avenida Paulista. Em conversa com jornalistas, Haddad criticou o PSDB, mas sinalizou possibilidade de diálogo com os tucanos, mas apenas "depois das eleições 2018".