Vocacionado à gestão

A abordagem do tema nos conduz a reflexões vocacionadas que nos esclarece a respeito do seu balizamento apropriado. É preciso entender que as relações nas organizações, particularmente, aquelas de predomínio familiar podem se revelar críticas por conta dos vínculos familiares, se não trabalhados adequadamente, no momento oportuno. Segundo pesquisadores que se dedicam ao tema, as causas do elevado insucesso dessas organizações, reside nas deficiências do processo de sucessão no comando dessas organizações.

A história empresarial é rica em evidências de pequenas e médias empresas de caráter familiar que comprometeram suas trajetórias, em virtude de avaliações equivocadas que serviram de pano de fundo para a destruição do seu patrimônio acumulado ao longo de décadas - que para os menos avisados parecia impossível. Não são outras as razões, porque essas relações equivocadas devem merecer redobrada e permanente atenção dos seus protagonistas, no sentido de que não contaminem o comprometimento com a missão, valores e visão, que devem nortear e dar sustentação, ao destino dessas organizações.

É a sucessão - passagem do negócio dos seus fundadores aos herdeiros, o aspecto mais sensível a longevidade do empreendimento. Na prática, esse evento nem sempre acontece como desejado. Chegado o momento estratégico de passar o comando do empreendimento, os seus fundadores não se sentem confortáveis, até resistem fortemente.

Tradicionalmente, não são levados em consideração, como deveria os conflitos no relacionamento entre país e filhos, igualmente a vocação para a gestão do negócio, propriamente dito - enfim a estrutura familiar como um todo - enquanto pré-requisito para a superação com êxito de tão importante e inadiável decisão.


Assuntos Relacionados