Solidão, o mal do mundo moderno organizacional

Cada vez mais a forma e os recursos da comunicação no mundo organizacional evoluem. Por exemplo, já temos centros de excelência médica supervisionando via Skype, além de outros recursos mais sofisticados, como os atendimentos e os procedimentos médicos a milhares de quilômetros de distância.

As equipes, não só as médicas, muitas vezes, estão conectadas a um mesmo objetivo e a mesma empresa, mas isso não quer dizer que estejam no mesmo prédio. A planta fabril está na Índia; a área de comunicação e estratégia, está nos EUA; e a área comercial fica na América do Sul, por exemplo.

Porém, mesmo com toda essa conectividade, percebemos que cada indivíduo está mais isolado, mais fechado em seu mundo. Hoje, seu competidor não é a empresa concorrente. Agora ele é o seu chefe, o seu subordinado, o seu par. Seu concorrente pode até ser determinada área de pesquisa que está prestes a descobrir novas formas de trabalhar que irão tornar o seu serviço obsoleto.

Para deixar de lado essa sensação de solidão, que tal cultivar seu amigo-cotovelada? Aquele ser insolente que quando você volta de férias todo pimpão, diz que você engordou. “Cara você cometeu um deslize ao responder daquela forma ao diretor financeiro na última reunião”. “Sua antipatia com o fornecedor está nos fazendo ter dificuldades”.

Acredite, ele não o faz para te menosprezar, faz porque gosta de você. Esse amigo-cotovelada não precisa trabalhar na mesma empresa e nem ser encontrado toda semana. Ele é alguém preciosíssimo, pois nos coloca no real, nos faz perceber alguns erros e desvios, ele ainda faz isso despretensiosamente.

Nessa pessoa você pode confiar sem medo de ter o tapete puxado debaixo de seus pés. Cultivar, em vários níveis, amigos-cotovelada é uma garantia de feedbacks realistas, sem agendas ocultas e sem reservas, apenas as verdades.


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