Sérgio Moro

A invasão criminosa dos celulares do ex-juiz Sergio Moro, atual ministro da Justiça, e do Procurador Deltan Dallagnol, é a prova evidente de que todo cidadão é passível desses ataques à sua privacidade.

Os salteadores da Petrobras, unidos em organização criminosa, sob a liderança do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estão a fazer tempestade em copo d'água, tudo com o descarado objetivo de desacreditar a Lava Jato e, por consequência, anular as condenações do Lula e dos outros corruptos.

Nos diálogos de Moro e Dallagnol, maldosamente distorcidos pelos lulistas e esquerdistas sem compromisso com a verdade e a ética, não há uma só palavra que possa ser interpretada como combinação para a condenação do Lula nem dos demais surrupiadores da Petrobras.

Demais a mais, as sanções em desfavor do Lula são justas, porquanto plenamente arrimadas na prova nos autos. Tanto assim que as Instâncias Superiores (Tribunal Regional Federal da 4ª Região e Superior Tribunal de Justiça) mantiveram, por unanimidade, as aludidas condenações.

Inútil, pois, a campanha torpe promovida contra Sergio Moro, cidadão honrado, independente, destemeroso, por isso respeitado e admirado pela maioria esmagadora do nosso povo.

Sem favor, a ele se deve esse fato histórico, inédito na justiça brasileira: mandar para a prisão empresários e políticos influentes, ricos, poderosos que chafurdaram na lama da corrupção.

Sem a Lava Jato, e a atuação competente e corajosa de Moro, bem assim dos procuradores chefiados por Dallagnol, por certo a Petrobras continuaria a sofrer prejuízo de bilhões, dada a insaciável ganância e ousadia da gangue, convencida da impunidade. Felizmente, quebrou a cara.

Por tudo isso, a Lava Jato passou a ser símbolo de integridade de guardiã dos valores morais e éticos, fiel intérprete dos anseios da sociedade brasileira.

Ernando Uchoa Lima

Ex-presidente Nacional da Ordem dos Advogados do Brasil


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