Retorno presidencial a Brasília

Após ausência de alguns dias do território nacional, o presidente Jair Bolsonaro retorna a Brasília, trazendo consigo resultados por ele qualificados como proveitosos para o desenvolvimento econômico-financeiro do País, especialmente se a China e o Japão cumprirem pactuação pré-estabelecida, num intercâmbio em condições de viabilizar a expansão de nossas atividades produtivas.

Internamente, a aprovação final da Reforma da Previdência, no Plenário no Senado, valeu como impulso tranquilizador, sob as vistas atentas do ministro da Economia, Paulo Guedes e de seu hábil colaborador Rogério Marinho, Secretário de Previdência, este último, presente em todas as articulações congressuais, superando entraves ocasionais, mediante diálogos esclarecedores.

Na esfera político-partidária, as quizilas no âmbito situacionista ampliaram-se, nos últimos dias, consideravelmente, atingindo personalidades ligadas ao Governo, por conta de atitudes impensadas de correligionários irredentos, todos disputando posições de maior ou menor relevo, com adjetivações recíprocas e impróprias, que a mídia divulgou incessantemente, criticando, com veemência, tais procedimentos, inadmissíveis entre parlamentares da mesma sigla.

Ao retomar o comando da curul presidencial, o Primeiro Mandatário, sempre otimista, buscará a conciliação dos antagonistas, pondo termo a uma desintegração do bloco responsável pela sustentabilidade governista, no Congresso, cada dia mais trincado por uma desarticulação flagrante, da qual a imprensa busca realçar com insistência desgastante.

Se as atuais divergências assumirem contornos de maior conotação, o titular do Planalto terá outros embargos, para amenizar os dissabores que continuam fluindo.

Dir-se-á, para suscitar esperanças no fim desta porfia conflitante, que "está na hora de voltar a reinar a paz no seio de Abrahão...".

Mauro Benevides

Jornalista e senador-constituinte