Quando julho vier

Já começam a ser cogitados inúmeros postulantes à sucessão nas administrações de nossas comunas, de maior ou menor potencialidade eleitoral, numa prévia processada em diversas pesquisas na Capital e nas mais importantes cidades interioranas.

Se já são muitos os que sonham em ocupar o Palácio Iracema, em substituição ao prefeito Roberto Cláudio, ainda não é possível identificar-se aquele que, com a chancela do atual titular, pretende alçar-se a um cargo tão relevante, que envolve interesse direto de alguns milhares de eleitores.

Até janeiro próximo, com melhor visibilidade, os mais cotados despontarão nos noticiários, inseridos em levantamentos coletivos e até mesmo nas pequenas sondagens, sob responsabilidade dos institutos especializados.

Por sua vez, nos municípios reputados polos de maior concentração partidária, os pretendentes à curul de cada edilidade já sinalizam a ânsia de postular o voto popular, a exemplo de Crato, Juazeiro, Sobral, Caucaia e Maracanaú, exatamente as que representam maior densidade populacional, sendo vários os concorrentes, que se encorajam a pleitear o importante posto.

Acredita-se que, até março, o panorama se delineará com melhor clareza, surgindo, então os variados prognósticos, indicadores da tendência da massa votante, devendo, até o mês de julho, serem convocadas as respectivas convenções, com dois ou mais pleiteantes ao cargo de maior evidência, nos 184 municípios existentes entre nós.

O registro de candidaturas sempre foi momento de expectativa, uma vez que a Justiça Eleitoral, a cada período, mais exigente, pode deliberar por impugnações, como soe acontecer, em localidades convulsionadas por ardorosa paixão partidária, para as quais juristas renomados se deslocam, a fim de patrocinar causas mais complexas.

Para os bem persistentes, prevalece sempre o adágio, segundo o qual "quem madruga, Deus ajuda!...".

Mauro Benevides
Jornalista e senador-constituinte


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