Problemas expostos

Todos os governantes enfrentam problemas sequenciados, ensejando soluções imediatas, sob pena de o clamor público tornar-se mais persistente, chegando às ruas, com impulso de populares insatisfeitos, à espera de resolução que não pode tardar.

No passado Governo de Michel Temer, a angustiante greve dos caminhoneiros paralisou as atividades do País, nas mais variadas angulações, deixando atordoados o presidente e seus ministros, pressurosos em ver o fim de algo que inquietou, por quase 15 dias, a Nação brasileira.

Agora, seguidas crises na política educacional trouxeram ao chefe do Executivo justificadas preocupações, provocando mudanças em uma Pasta importante, premido por mobilizações em nossas capitais, galvanizando reclamações mais contundentes, sem admitir protelações, nas providências aguardadas pela população.

Com a experiência de quem, como parlamentar, vivenciou outros momentos de inquietação nacional, o titular do Planalto, agora, se defronta com questões relevantes em área vital para o nosso progresso, mostrando-se empenhado em conciliar interesses em choque, que não podem prescindir de decisões imediatas, evitando prejuízos no dia a dia das universidades oficiais.

Quando, no período anterior, surgiam reveses na esfera financeira, gerou-se a alternativa salvadora, que era o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, daí despontando o apelo “Chame o Meirelles”, depois transformado em slogan eleitoral.

Tendo em vista o êxito da política educacional no Ceará, iniciada em Sobral, quando ali era prefeito o hoje senador Cid Gomes, muitos já começam a plagiar o mote, clamando “Chama o Cid Gomes”, pois como ministro da Educação, a exemplo do que fez no seu Estado, talvez possa implantar medidas que ponham termo a esse quadro preocupante para o ensino brasileiro, daí repetir-se o já referido lema: “Chama o Cid Gomes...”.


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