Piratas, corsários e hábitos

No passado, história, lenda e mito desenharam cenários vividos em reinos, cidadelas, mares e portos ante a ação de piratas e corsários. Aqueles, grupos de saqueadores, de iniciativa própria, na aventura da pilhagem de embarcações ou povoados. Enquanto os últimos, agindo de semelhante forma, mas apoiados por reinados e usando suas bandeiras, atacavam naus e impérios inimigos, igualmente à atuação da pirataria.

Aqui, comenta-se acerca de alguns objetos por eles utilizados e as finalidades, representando bens e adereços pessoais.

O chapéu estilo tricórnio ou o lenço sobre a cabeça protegia do efeito solar e evitava que as vastas cabeleiras desses homens atrapalhassem as suas atividades náuticas.
Os brincos, trabalhados em ouro, às vezes, ornados com pedras preciosas, possuíam especiais motivos. Supersticiosos, pela crença do valioso metal proteger contra doenças, mau-olhado e afogamento.

Heroicos, pois eram prêmios, na travessia da linha do Equador ou outros feitos. Financeiros, em caso de morte, na paga do funeral ou despesas de envio do cadáver à família, já que neles havia gravado nome e local de origem do dono.

Também utensílio indispensável daqueles lobos do mar fazia-se o tapa-olho, deveras confundido nas destinações. Há quem acredite terem existido para encobrir deficiência visual. Em verdade, foi instrumento de rápida adaptação da visão, às partes externa (claridade) e interna (escuridão) do navio, alternando a colocação no olho, quando dos movimentos rápidos de descer do convés ao porão e retorno.

Casacos, calças fortes atadas nos joelhos, por ligas coloridas e meias de lã, serviam de proteção ao clima marítimo. Faixa, contendo bolsos, prestava-se a guarda de garrucha ou faca. Na larga cinta, geralmente de couro, portava a espada e mais apetrechos de ataque e defesa.

Os oceanos de então iam além das sereias e monstros mitológicos.


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