Museu de Santo António

Revisitei a Igreja de meu Padrinho Santo António de Lisboa e Pádua e seu quarto, permanecido incólume na casa onde residia, após o devastador terremoto que destruiu parte de Lisboa, em 1755.

Realizei meditações, dediquei-lhe preces e fortaleci minha fé. Agradeci-lhe as dádivas recebidas juntamente com familiares. Lembrei-me de rogar em favor dos amigos, integrantes de meu Livro de Orações, mormente para os de maiores necessidades, na certeza de receberem suas divinas bênçãos.

Quando saí, destinei-me ao seu Museu, localizado vizinho ao belo e festejado templo. Próximo à entrada, uma guia turística falava ao grupo que conduzia, assegurando ser aquele, em todo o mundo, o único museu a ostentar o nome de um santo e possuir acervo exclusivamente dedicado ao seu viver.

Num prédio sem instalações grandiosas e suntuosidades exageradas, acham-se dependências que abrigam muitas coleções antonianas de várias épocas.

Produções de artistas portugueses e de nacionalidades outras, apresentam-se ao público por esculturas, pinturas, desenhos e objetos relacionados à vida e ao culto do Santo mais reverenciado na Terra.

Algumas telas, estátuas e obras de demais formas artísticas compõem cenários de milagres realizados, em tempos e localidades diversas, pelo Padroeiro de Portugal e de Lisboa.

As intensas visitações registram, afora a população lusa, estrangeiros de inúmeros países.

Ressalte-se que Santo António de Lisboa e Pádua, o Doutor da Igreja Católica, é reconhecido e venerado como protetor dos idosos, pobres, oprimidos, barqueiros, náufragos, marinheiros, pescadores, agricultores, feirantes, viajantes, solteiras, grávidas e estéreis, namorados, casados, famílias e advogado das almas do purgatório. É invocado para buscar pessoas desaparecidas e coisas perdidas, auxiliar nos problemas financeiros e a encontrar emprego.