Minha primeira empresa

Costumes, culturas, hábitos e crenças mudam com o tempo.

A história evidencia que a cada cinco décadas a humanidade passa por processos de mudança e respectiva evolução. Há exatos 50 anos, o astronauta americano Neil Armstrong ao pisar o solo da Lua vocalizou: um pequeno passo para o homem, gigantesco salto para a humanidade. 
De lá para cá, quanta coisa mudou no mundo e, a forma de enxergar o futuro, no estilo de vida, na busca constante por segurança e bem-estar, nos compelindo a encontrar soluções. Nas últimas três décadas, muitos jovens da classe média brasileira aspiravam a ingressar, por meio de concurso, no serviço público de nível intermediário, visando à estabilidade econômico-financeira. 

Entretanto, as oportunidades de empregos no ambiente público ou na iniciativa privada rarearam e árduos desafios se impõem às novas gerações ante a avassaladora crise econômica que afeta as finanças de entes governamentais e privados.

Em decorrência, os jovens não estão mais olhando para empregabilidade no setor público ou em grandes empresas. Gradativamente, são levados a empreender e se preparar adequadamente para enfrentar esta nova realidade transformadora. 

Curiosamente, esta realidade se alinha com a percepção do jornalista e escritor americano Thomas Friedman. Em artigo para o jornal The Ney York Times, em 2000, defendeu a tese “de que todos os alunos do ensino médio e fundamental deveriam ser estimulados a criar suas próprias empresas”.

Para ele, o desenvolvimento do pensamento analítico, do trabalho em conjunto e do exercício prático em sala de aula seriam o futuro dos jovens que lutam bravamente para se inserir no mercado de trabalho. 

A sociedade cearense está atenta às mudanças transformadoras. Sempre na vanguarda, procura se adequar ao novo cenário para dar continuidade ao desenvolvimento socioeconômico que gradativamente vem conquistando.


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