A sustentabilidade não se contrapõe ao lucro. Tampouco significa a prática de filantropia. Para que uma empresa seja sustentável deve incentivar seus stakeholders a integrar as questões empresariais às ambientais. Esta colaboração mútua é imprescindível para a credibilidade e o constante crescimento da empresa. Ao contrário do que vimos no século passado, hoje, num cenário mundial cada vez mais conectado e interdependente, as empresas que não se incorporarem ao tema sustentabilidade estarão fadadas à falência. A busca pelo lucro deve estar atrelada à ética, transparência e responsabilidade social, cultural, econômica e ambiental. As corporações só sobreviverão se tiverem capacidade de se desenvolver de forma sustentável. A sustentabilidade corporativa, enquanto ferramenta de gestão leva em consideração os ganhos empresariais que caminhem junto com os benefícios gerados para a sociedade, onde desenvolve suas atividades. Esse é o vetor determinante do sucesso. O cenário mundial exige que o mundo corporativo forneça, de forma responsável, bens e serviços. Problemas ocorridos durante o processo de fabricação, distribuição, consumo e pós-consumo, que venham prejudicar o meio ambiente, por exemplo, em poucos minutos serão noticiados em diversos países. Deve-se, portanto encarar o lucro como mera consequência ou recompensa por sua contribuição à promoção do bem comum. E quando isso acontece, certamente, o negócio se torna duradouro.
