Intensa movimentação de Bolsonaro

Em Davos, na Suíça, após participar do já tradicional Fórum Econômico Mundial, quando se projetou diante das maiores lideranças do Planeta, embora ausentes muitos chefes de Estado e de Governos, a exemplo de Donald Trump, o titular do Planalto foi operado por equipe médica do Hospital paulistano, agora, certamente sentindo-se aliviado do instrumental que ainda carregava, após ser barbarizado durante comício, em Juiz de Fora, na campanha eleitoral do ano passado, episódio que chocou a opinião pública do País.

Nesse interregno, terá tempo de estudar e decidir questões relevantes, levadas à sua deliberação por ministros e demais auxiliares diretos, numa incessante porfia, inerente às elevadas funções de Chefe de nossa Nação.

Se a Reforma da Previdência continua como tema primordial, é de esperar que o novo Congresso se mantenha receptivo às justas propostas de inovações, que buscarão o almejado equilíbrio das contas do INSS, como foi tentado, empenhadamente, pelo então presidente Michel Temer, na gestão anterior, sem sucesso, em face de fatos paralelos, que se refletiram no trâmite da polêmica matéria no Legislativo.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, sempre referenciado pelo Primeiro Magistrado, conduzirá os principais entendimentos, na busca de superar percalços sempre existentes, cuja ultrapassagem será vital para os rumos de algo fundamental para alguns milhões de segurados.

O complexo tema permanecerá na berlinda congressual, confiando o Executivo na compreensão dos parlamentares, a empossarem-se neste dia primeiro de fevereiro, muitos deles indecisos, diante das dificuldades para que seja encontrada solução saneadora, reputada indispensável para a maioria dos beneficiários da seguridade social.
Suplantadas as relutâncias, poder-se-á dizer, como o velho adágio, segundo o qual “água mole em pedra dura tanto bate até que fura...”.


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