Elasticidade

Tentaremos mostrar neste pequeno espaço, apesar das dificuldades, dentro do possível, sem a utilização de fórmulas matemáticas e de gráficos ilustrativos, o conceito básico de elasticidade na Economia. Usado muito no estudo da demanda de um produto, os formuladores de políticas utilizam também em vários outros assuntos. Por exemplo, renda, oferta, taxa de câmbio (exportações, importações e movimento de capitais), taxa de juros (poupança e investimento), etc. Elasticidade, a rigor, é o tamanho do impacto que a modificação em uma variável pode afetar a outra, “coeteris paribus” (tudo mais constante). 

O melhor sinônimo de elasticidade é sensibilidade, pois uma variável elástica (maior que 1) reage a mudanças de outras variáveis; já a inelástica (menor que 1) pouco responde. Respectivamente, exemplificando, “filet mignon” (demanda elástica-se o preço do “filet” aumenta, a tendência é a redução do consumo) e sal de cozinha (demanda inelástica- se o preço do sal aumenta, a tendência é o consumo permanecer estável), ao se analisar a elasticidade preço da demanda. Ademais, a representação gráfica da curva de demanda, no sistema cartesiano, no 1º quadrante, é descensional da esquerda para a direita, estando os preços no eixo das ordenadas (vertical) e as quantidades no eixo das abscissas (horizontal). 

Podemos citar fatores determinantes que influenciam a procura de um bem em razão de uma variação no seu preço. Eis alguns: essencialidade, concorrência (monopólio, duopólio e oligopólio), crédito, política tributária, etc. Diante do exposto, desejamos ressaltar a importância do conceito de elasticidade, em vários assuntos econômicos, com vistas à definição de uma política de equilíbrio geral. 

“Post scriptum” (P.S.): é bem melhor escrever e ler belos poemas do que temas de Economia, como também refletir sobre os ensinamentos de Deus.


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