Discurso de Temer na transmissão

Como tribuno consagrado, desde sua vivência universitária, em São Paulo, Michel Temer deverá proferir discurso de despedida, ao transmitir a Faixa Presidencial a Jair Bolsonaro, no próximo dia 1º, apontando as dificuldades com que se defrontou, apoiado por sua dinâmica equipe, coadjuvando na ação administrativa e nos entendimentos congressuais, em momentos delicados, que exigiram habilidade, para superar entraves, comprovando sua visão de estadista, levando confiança a seus correligionários e aos segmentos conscientizados da população brasileira.

Acossado, também, por interpelações judiciais, sobreviveu a todas inquietações, portando-se com altanaria e conferindo ensinamentos a seus adeptos e auxiliares, como Moreira Franco, Eliseu Padilha, Carlos Marun, dentre outros, – estes, solidários em instantes dramáticos, a exemplo da Greve dos Caminhoneiros, de ressonância internacional, paralisando setores vitais do País.

Num gesto de elegância, Temer explicitou todos os desafios que enfrentou, nesses dois anos e meio, permitindo a Bolsonaro conhecer de perto o quadro institucional e a esfera financeira, formada por Instituições como o BNDES e uma Petrobras quase saneada, depois de crises com repercussão mundial.

Ao novo presidente caberá direcionar o Brasil a um estágio de prosperidade, realizando reformas ainda não concretizadas, como a Previdência e outras desafiadoras para o meu ex-colega de Câmara, que ora ascende ao comando de uma tropa bem maior, porque composta de 210 milhões de pessoas.

Tanto com Michel Temer, assim como Bolsonaro, este articulista conviveu de perto, portanto, em condições de assegurar que ambos são patriotas e, – se um já procurou fazer, o outro saberá conduzir, nesta nova fase os rumos auspiciosos esboçados para uma gestão, que auguramos tranquila e venturosa, com as bênçãos do Criador.