Cruzeiro

Distante das lides políticas, frei Hermínio Bezerra de Oliveira procura a valorização da nossa moeda ao destacar, em livro, o “Cruzeiro”. Forma literária de projetar a moeda brasileira no seu valor histórico. “O Cruzeiro - Vida e Metamorfose” tem lastro ouro, não entra no rol da desvalorização do dinheiro. Frei Hermínio usa os valores da Língua Portuguesa para descrever a trajetória das notas dessa família monetária que aquece a vida financeira repleta de metamorfoses do modelo econômico vigente no elementar jogo das trocas que configuram o comércio de todos os povos do mundo.

“O Cruzeiro” no histórico de frei Hermínio tem o suporte de valia da boa literatura. Não há desvalorização nessa moeda alvo da história. A riqueza da evolução do cruzeiro através do tempo tem a estrutura real de permanecer forte na análise sem a erosão inflacionária ditada pela política de desequilíbrio nefasto ao desenvolvimento tão almejado na senda do progresso. “O Cruzeiro – Vida e Metamorfose” tem valor inconteste no histórico que ilustra a emissão do nosso dinheiro, na esteira evolutiva da própria personalidade da espécie em circulação. Trabalho de roteiro objetivo na seriedade dos registros independentemente de interesses pecuniários. Texto bem norteado, na elegância de mostrar a grandeza do nosso dinheiro, na sua pontuação para a história. Um livro forte no ideário de situar a seriedade da política monetária pelo ângulo da “vida e metamorfose” no padrão de divisas econômicas da mais alta e correta busca da respeitabilidade. Livro exemplo para ocupar o espaço literário no desempenho do autor como membro da Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza – a Amlef. Simpática forma de “contar dinheiro” longe da atuação política dos desacertos que aí estão desvalorizando nosso capital nos parâmetros da economia doméstica.


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