Cem dias de Governo

O Governo de Jair Bolsonaro divulgou resultados positivos de seus cem dias de gestão, realçando aspectos positivos que evidenciam a sua preocupação em demonstrar índice favorável de trabalho na fase inicial como Primeiro Magistrado do País.

Até mesmo a mudança em relação ao Bolsa Família valeu para destacar essa etapa de trabalho, alcançando um segmento populacional mais vinculado ao ex-titular do Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva, idealizador da iniciativa, que perdurará no mandato político recém-principiado.

A Pasta da Educação há sido setor de maior instabilidade, mudando de titular capaz de atender às demandas de uma esfera vital do Poder Executivo, cargo ocupado, no passado, por figuras preeminentes de um setor nevrálgico do Governo Central, para onde convergem as atenções e ponderáveis estamentos da opinião pública brasileira.
Ressalte-se que o trâmite na Câmara dos Deputados da Reforma da Previdência é o ponto mais delicado na presente conjuntura, mesmo tendo sido objeto de sucessivas discussões na passada legislatura, esperando-se que, até junho, as duas Casas Congressuais deliberem sobre essa temática, considerada pelo ministro Paulo Guedes como imprescindível para a recuperação econômico-financeira do Tesouro, num instante em que o reequilíbrio orçamentário passou a ser meta inarredável, não comportando protelações que ampliem empecilhos até aqui intransponíveis, à falta de reestruturação que, por duas vezes, o ex-presidente Michel Temer buscou, infrutiferamente, encontrar um horizonte compatível com as exigências inadiáveis para desafogar o Tesouro de déficits crescentes insustentáveis, reclamando ultrapassagem definitiva, sob pena de agravamento do Erário.

Ao admitir algumas recomposições, o ministro da Economia, de maneira otimizante, pode repetir o adágio de que “já se vê luz no final do túnel”.