Casa revisora do Congresso

O Senado Federal, como Casa revisora do Congresso Nacional, aguarda, no segundo semestre, a remessa do texto da reforma previdenciária votado por deputados, numa próxima batalha legislativa que se prenuncia menos tumultuada, já que os liderados pelo presidente Davi Alcolumbre, sendo apenas 81, são habitualmente mais céleres nas suas discussões e votações subsequentes.

Enquanto isso, ampliam-se as expectativas da opinião pública, sequiosa por conhecer o deslinde de um questionamento que interessa diretamente a milhões de segurados do INSS, além de propiciar o reequilíbrio das contas oficiais.

É de esperar que, durante o recesso de duas semanas, que vai de 18 a 31 de julho, nas bases eleitorais, cada senador recolha suas impressões sobre a matéria já aprovada, certamente com a intenção de emendá-la, o que acarretará o retorno da proposta ao reexame da Casa presidida pelo deputado Rodrigo Maia.

Nesse meio tempo, a mobilização por entre as duas correntes far-se-á com natural intensidade, capacitando os nossos legisladores a emitir o seu voto com pleno conhecimento da sociedade, apesar das indefinições, diante da complexidade de uma temática que alcança grande número de beneficiários.

Paulo Guedes, ministro da Economia, Pasta responsável por tão aguardada fonte de recursos, espera decisão final e conclusiva dos nossos representantes no Parlamento, a fim de promover novos cálculos, consequentes de alterações inseridas por deputados e senadores.

Até o início de agosto, as dúvidas perdurarão, inevitavelmente, no aguardo de soluções que situacionistas e oposicionistas ponham em destaque, para a chancela do Plenário senatorial, sob preocupações dos grupos que se antagonizam nessa delicada deliberação.

E ninguém tem mais o direito de ficar “em cima do muro, como se costuma alegar nas rodas populares...”


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