Bolsonaro no Plenário da ONU

Secundando, tantos anos depois, o grande Osvaldo Aranha, o presidente Jair Bolsonaro deverá ocupar a tribuna da Assembleia Geral das Nações Unidas, definindo a posição do Brasil no contexto internacional, numa abordagem de temas relevantes para a Humanidade e, obviamente, a América do Sul e o nosso País.

Inevitavelmente, a questão amazônica terá enfoque privilegiado, a fim de se dissipar dúvidas que possam ter remanescido, da fase de incêndios crepitantes que apavoraram o mundo inteiro, numa alusão à defesa do meio ambiente – tema realçado nos debates travados em Plenários nobres –, caso de Nova York, onde há representação diplomática de mais de 200 nações.

Dentro da tradição até aqui obedecida, o Bolsonaro far-se-á acompanhar à sessão da ONU por parlamentares da Câmara e do Senado, num respaldo que deixará patente a colaboração do Legislativo, num instante em que a nossa atuação deve ser claramente explicitada, esclarecendo dúvidas, e pondo em relevo o comprometimento brasileiro com tudo que for relacionado aos interesses globais.

A Assessoria presidencial, com o auxílio do Ministério das Relações Exteriores, elaborará a peça para a leitura do chefe do Executivo, respeitados, naturalmente, as diretrizes do nosso Governante, que o fará dentro de suas concepções, já exteriorizadas em pronunciamentos sobre política externa.

O espírito do velho político gaúcho – o primeiro a discursar em nome do Brasil – coadjuvará o titular do Planalto a posicionar-se, com firmeza e determinação, preservando os liames de identificação com teses habituais e, consequentemente, em meio a propósitos que servirão para nivelar nosso bom relacionamento na esfera universal.

É provável que se ultrapassem equívocos sobre episódios recentes, a fim de que “volte a reinar a paz no seio de Abrahão”, como preleciona o texto sagrado...


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