Bolsonaro nas praças de novo

Em pouco menos de cinco meses de ser empossado na chefia de nossa Nação, o presidente Jair Bolsonaro voltou às praças públicas, em algumas, para se contrapor às manifestações relacionadas à área educacional, evitando, assim, que se ampliassem as reações anteriores, numa tentativa de recuperar o seu prestígio popular, em meio a mais de cento e sessenta faixas delimitadas, estrategicamente, pelos que se opõem à política adotada no âmbito do MEC.

Surpreendendo aos próprios manifestantes, o Primeiro Mandatário testou seus índices de aceitação, novamente comprovados, num testemunho de que seu desgaste, até agora, não foi relevante, em que pesem as dificuldades encontradas na Pasta e outros setores da estrutura organizacional da administração federal.

Com a mesma incisividade que tem caracterizado o seu discurso, em defesa das iniciativas do Governo, atuou, firmemente, em favor de muitas delas, deixando a convicção de que seus compromissos serão cumpridos, dentro de um calendário viável, capaz de atender às exigências de uma realidade premente, decorrente da herança recebida de gestões passadas, que deverão ser corrigidas, sem protelações.

Ao reformular, já em algumas vezes, diretrizes governamentais, ele evidenciou seu intento de reorientar as ações públicas, inclusive na esfera citada, a fim de adequar o segmento às imposições da presente conjuntura.

Há uma expectativa de que, com a reforma previdenciária, o Erário terá maiores disponibilidades financeiras, tornando menos complexas as soluções previstas pelos técnicos oficiais, aperfeiçoando os programas iniciais, compatibilizando-os com o delicado momento financeiro vivenciado pelo Brasil.

Quanto à sua espontânea presença nas praças públicas, há quem diga que ele se inspirou no vate Castro Alves, que afirmou em obra clássica que “a praça é do povo, assim com o céu é do condor”.


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